segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Férias em Brasilia - a chegada

Vovô Caio foi nos buscar no aeroporto. Rosa chegou dormindo. Quando acordou estávamos no carro, a caminho de casa. A euforia da menina era grande: ela já estava pensando nas brincadeiras.

- Vovô Caio, lá na casa do vovô Caetano tem um balanço.

O vovô não deu muita hora.

- Vovô Caio, lá na casa do Bento tem um balanço.

Continuou na mesma.

- Vovô Caio, o vovô Caetano fez um balanço pra eu balançar lá na minha casa.

Ainda não fez efeito.

Então ela resolveu apelar:

- Vovô Caio, faz um balanço na sua casa pra mim!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Trocadilho

Papai foi pegar a sobremesa. Chegou com a fruta na mão:
- Nossa papai, que melância!
E riu a menina.
Ela está acostumada a ouvir minha recomendação que não é pra fazer melança, bagunça, confusão.
Juro por Deus que ela falou de propósito.
Duvida?
Conversa com ela uns minutinhos que você vai entender que ela já tá lá na frente.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Intimidade

Essa é antiga, na época em que a Rosa começou a falar. Não sei porque eu me esqueci de postar: é muito boa e direto eu conto pro povo.
Pois bem, eu já tinha visto a Rosa dar umas respostas nas pessoas que a chamavam de Rosinha. Dizia que era ROSA. Mas comigo ela nunca tinha reclamado.
Um dia, uma pessoa, que eu não me lembro quem, a chamou de Rosinha. A menina respondeu que não era "osinha" não, era "ROSA". A moça insistiu:
- Por que eu não posso te chamar de Rosinha?
Aí ela explicou a sua lógica:
- "Osinha" só lá em casa.