quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A outra Helena

Essa semana veio uma amiga minha aqui em casa com sua filhinha, de alguns meses, chamada Helena. A Rosa estranhou!
A periquita que se dá tão bem com amiguinhos da sua idade, deixou transparecer uma ponta de ciúmes do nenén. Talvez uma amostra do que vem por aí.
Helena não podia pegar nenhum brinquedo. Segundo a Rosa, nos seus brinquedos não se pode babar...
Agora a estranheza inicial foi mesmo por conta do nome. Ela achou graça de ver uma nenén com o mesmo nome de sua vovó. Logo tratou de diferenciar as duas Helenas:
- Só que essa Helena aqui não faz nada!
Isso porque aprendi com uma amiga a ensinar a criança que o nenén que vai nascer, no início, não faz nada. Não brinca, não fala, só chora, mama, faz cocô e dorme...
Minha amiga achou graça:
- Não faz nada?
- Não. A otla faz.
- Ah, você conhece outra Helena? Qual? O que ela faz?
- A outla? Aquela que faz omelete!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Esquadrão da moda

Rosinha se arrumou pra sair. Escolheu a roupa. Um conjuntinho preto e branco de bolinhas. Separei um sapatinho preto. Ela voltou com uma meia cor de rosa de coração e um tênis rosa. Falei pra ela que não estava combinando muito, que era melhor o sapato preto. Mas ela me convenceu dizendo:
- Mas ohhhh, mamãe. Tem esse rosa aqui.
A roupa tinha um detalhezinho rosa de um bordadinho, pequenininho, no cantinho.
Eu que gosto de combinar cores, concordei. Tudo bem que o problema ali era a meia estampada (tinha de ser lisa)...
Bom, continuando...
Ela me olhou de cima em baixo. Meu look era uma macacão preto de grávida, com um colete verde por cima e o cabelo preso todo pra trás (de um jeito que ela nunca tinha visto).
A periquitinha me olhou de cima em baixo e falou com uma delicadeza incrível:
- Mamãe, assim o seu cabelo eu achei assim um pouco estlanho, mas essa parte aqui da roupa eu achei lindo, tá?
Fiquei tão feliz porque agora eu tenho uma companheirinha.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Oração

- Papai do céu me plotege e toda minha família, que eu amo todo mundo... menos o clocodilo, o Capitão Gancho, a madlasta, o Gastom, o Scar, a Malévola...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"Ai, palavras, ai, palavras, que estranha potência, a vossa!"

Rosa, agora, deu para reparar nas palavras. Quando ouve uma palavra pela primeira vez, pede para repetir. Quando não sabe o que é, pergunta. Esses dias falou pra mim:
- Mamãe tira isso, como chama isso?
- Top.
- TOP? Que feia! rsrsrs
- Achou essa palavra feia?
- É, parece SHOP.
- Feia é paralelepípedo.
- Ai, mamãe, as tlês palavlas são feias!!!
No dia seguinte, julgou uma outra palavra:
- Que englaçada!
-Ué, você tá achando tudo esquisito. Ontem, achou a palavra TOP engraçada.
- Não mamãe, eu achei TOP feia, essa otla que eu achei englaçada!
!!!!!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Fim de semana em Brasília

Rosinha foi passar o fim de semana prolongado com o papai em Bsb. Os avós de Goiânia foram a Capital encontrar com a periquita. A mamãe, pra variar, ficou no RJ estudando...
Antes de ir, fiz a Rosa prometer que falaria comigo no telefone direitinho. Ela concordou.
Em Brasília foi uma farra só.
Fiquei sabendo que no dia em que ela chegou o primo Bento já estava à postos esperando a menina. Só que ela dormiu já quase chegando na casa da vovó Lena e só acordou no fim da tarde.
O Bento não desgrudava da beira da cama:
- Mamãe, fica aqui vigiando se a Rosinha acorda que eu vou ali fazer xixi, tá?
Depois de cansar, a Caísa o convenceu de ir pra casa que quando a Rosa acordasse a vovó Lena o chamaria.
Pois quando a vovó ligou o menino já não se aguentava de tanta ansiedade:
- Vamos mamãe, a gente tá demorando demais...
No primeiro dia bincaram até 23h.

Fiquei sabendo que o assunto entre eles era o seguinte:
- Ah Rosinha, você vai tomar água nesse copo aqui porque você é pequena e eu vou tomar nesse aqui porque eu sou grande. E quando meu irmão Dante nascer eu vou ser grande e ele vai ser pequeno.
- E quando minha irmã Cola nascer eu também vou ser glande e ela vai ser pequena.
- Ah então eu e você somos grandes, né?
- É, eu e você somos glandes!

Eles brincaram tanto que chegava no fim do dia exclamava pra vovó:
- Ai vovó Lena, eu preciso dormir que eu tô muito cansada! Eu blinquei demais!

Não queria nem falar comigo no telefone. Não podia parar de brincar pra conversar.
Teve um dia que insisti, mandei dizer que ela tinha prometido que ia falar comigo todo dia. De longe ouvi os gritos:
- Mas eu já falei com a mamãe hoje.
Esbravejei de cá:
- Diz pra ela que não falou não. Ela falou comigo foi ontem!
- Falei sim. Mamãe tá confundindo!
É mole?

O papai contou que um dia ela confessou:
- Ai papai, eu quelio molar na Basília!
- E a nossa casa nova, filha?
- Ah, a casa nova é tão legal, né papai?
--------- reflexão --------------------
A vovó Rosimar emendou:
- Mas e a mamãe, ela ficou lá sozinha no Rio?
- Não vovó, ela não ficou sozinha não. Ela ficou com a Cola!

E quando a vovó Rosimar e o vovô Caetano foram se despedir, ela falou:
- Não vovó, espela que eu vou na Goiânia. Papai, eu posso ir na Goiânia com a vovó?
Prometemos que na próxima viagem, no fim do ano, ela irá novamente pra Brasília e também para Goiânia.

Chegando no Rio, no outro dia de manhã, estávamos tomando café quando eu vejo a menina pensando alto:
- Que saudade!
- Que foi Rosinha?
Ela riu se graça!
- Saudade mamãe!
- De quem, filha?
- Do Bento, da tia Caísa, tio César, vovó Lena, vovô Caio, vovó Rosimar, vovô Caetano.
- Final do ano você vai pra lá de novo.

Eu perguntei pra ela como foi a viagem, do que ela brincou e todos os detalhes. Ela respondeu:
- Ah, mamãe foi muito legal porque agola o Bento emplesta os blinquedos dele.

Ela ficou tão bem na casa dos avós que já combinamos o fim do ano: Rosinha vai pra Bsb mais cedo, dia 12 de dezembro (com a vovó Lena) e nós papais, pobres mortais, ficamos trabalhando até dia 21!

domingo, 6 de novembro de 2011

O cabelo da Rapunzel

- Mamãe eu quelio que o meu cabelo fosse assim glandão! Sabe por que? Porque eu quelio ser Rapunzel!
- Ah, filha, mas eu acho que o cabelo da Branca de Neve tão bonito. Cabelo de criança fica bonito assim mais curto.
- Ah mamãe, eu quelio que meu cabelo fizesse assim ó!
(balança a cabeça)
- Ah!
- Eu não quelo flanjinha.
- Ah não acredito. Você fica tão linda de franjinha, de cabelo curtinho. Igual a Branca de Neve.
- A Bela também não usa flanjinha, sabia mamãe?
- Mas eu gosto tanto de franjinha, filha.
- Ah, mamãe então porque você não usa flanjinha?
- Porque eu gosto de franjinha em você! Eu já sou adulta, filha.
- Ah, mamãe! Cada um que quer o seu cabelo!!!!!!!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dama de honra

Não deu tempo de contar, mas a Rosinha foi daminha do casamento da Gabi, minha grande amiga. O casório foi em setembro (eu tô meio atrasada)!
Fizemos toda a preparação dizendo que ela ia entrar vestida de princesa dourada! Ensaiamos a entrada, o sorriso, o passinho! Tudo! Ela ficou muito empolgada!
No ensaio, a vovó Lena a levou e disse que ela aprontou todas. Correu na igreja, mas prometeu que no dia ia ficar igual princesa, sentadinha no altar. A Rosinha ficou linda. Quer ver?



A Dudinha (da Maria) também foi daminha. Olha que lindo as duas:

A entrada eu não pude ver direito, porque nós fomos padrinhos e entramos antes. Só sei que foi engraçado. As crianças estavam meio desengonçadas. Cada um puxando pra um lado. O pagem da Rosa ficou chateado porque ela não queria dar o braço pra ele. Mas eles entraram direitinho.
No altar, a periquita não parou. Ameaçou o choro, foi atrás da gente, quis conversar (tudo isso no meio da missa). A tática foi lembrar que ela era uma princesa, que estava em um castelo. Aí ela se empolgou, cantou, rodou, abriu os braços (em cima do altar, bem pertinho dos noivos). E a gente se esforçando pra ela ficar quietinha... Depois pediu água. O cerimonialista trouxe a água em um copo de plástico. Ela não quis. Disse que queria água no copo rosa (estava se sentindo realmente uma princesa).

Na hora da foto ela já estava exausta. Não quis tirar posar com os noivos. Foi uma pena! Tentei até!!!!! Olha que lindo as fotos dos noivos, damas e pajens (sem a Rosinha).

E por fim ela saiu no meu colo, agarradinha!
Como ela conta essa história?
Diz que:
  • Casou com o sapato dourado.
  • Foi dama de ronra.
  • Entrou com o principe Eduardo.
  • O principe dela chorou na igreja.
  • Não tinha nenhuma menina chorando no casamento.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A festa de 3 anos

A festa de 3 anos foi um sucesso. Há muito tempo que a Rosa definiu que o tema seria da Chapeuzinho Vermelho. Mesmo agora que ela está em um momento princesa, quando eu perguntava do que seria a festa de 3 anos, ela respondia sem titubiar que seria da Chapeuzinho Vermelho.
Dessa vez ela disse que queria um bolo de morango!
Fizemos a festa já na casa nova, no salão de festa infantil. O lugar é tão legal que nem precisou de muita coisa. Fizemos uma mesa linda! Salgadinhos, sucos e doces! E muita brincadeira!
Os meninos ganharam a capinha do caçador e as meninas da Chapeuzinho. Apareceu o lobo mau pra correr atrás da criançada. E foi isso!
E vieram de Brasília o primo Bento, a tita Caísa, o vovô Caio e a vovó Lena.
Fora todos os amiguinhos daqui do Rio...