Cora - 8 meses

Minha pironguinha já está engatinhando e trepando em tudo quanto é coisa! Linda de se vê! E dizem as más linguas que ela também está ensaiando um "papai".

Neologismo

- Mamãe, a gente podia fazer um churrasco aqui no nosso prédio. Aí a gente chamava o tio Yamandú, o Benício, a Tia Elodi, a tia Cinara, o Gabi, a Fafa, o tio Hamilton, o tio Luquete...
- Nossa Rosa, da onde você tirou esse ideia?
- Ué mamãe, da minha pensaria de cabeça!

Crescidinha

A gente percebe que a nenenzinha tá crescendo quando ela começa a ajudar a vestir a bluzinha e quando bate um pratão de papinha!

Branca de neve

Assustada, perdida na selva...

Fugindo da bruxa má...

Agora, feliz, ao encontro do príncipe encantado

As meninas

Geração dedinho

- Mamãe, tiramos válias fotos lindas com aquele celular ali difelente!
O celular difelente, minhas gentes, acreditem, era uma máquina fotográfica digital.

5 meses da Cora

Viu?
A Corinha tá que tá!
Tá durinha, sustenta a cabecinha, vira sozinha.
Já já tá sentando, engatinhando...
Essa linguinha é sua marca registrada!
Fora o cheirinho delicioso...
Linda de morrer!

OBS: essa foto linda (e outras que virão) foi tirada pela nossa amiga Tariana. Ótima fotógrafa!

Rosa e o violão

Blommmm!
Rosa solta a mão no violão.
- Viu papai? Meu som é melhor do que o seu!
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- Rosa, seu papai também canta?
- O papai toca violão de verdade e canta de blincadeira e eu canto de verdade e toco violão de blincadeira!
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As férias em Brasília

Estou meio atrasada, né? Mas aí vai ao resumo das férias da Rosa e primeira viagem da Cora para Brasília.
As meninas se comportaram muito bem. O papai não pode nos acompanhar na viagem, mas tivemos ótimas companhias no avião: a madrinha Edna na ida e a nossa prima Lilian na volta. Em Brasília a Rosa se fez com o primo Bento. Brincaram muito e bem.




Ainda no Rio, Rosa anunciava sua expectativa:
- Ai mamãe, tô doida para ir pra casa da Vovó Lena. Tô doida pra subir as escadas da casa da vovó Lena.
- É filha? Subir e fazer o quê?
- Subir aquelas escadas, descer, subir depois de novo, tlocar de roupa, jogar almofada. Aí a vóvó Lena glita ROOOSA! Aí eu subo correndo... Isso.

HAHA! Assim foi.
Quando chegava no sábado a Rosinha já sabia:
-Vamos passear no Vila Madá?
Treinadinha com o vovô Caio!

A nossa amiga e ex-vizinha do Rio, a tia Tatá, foi visitar a gente lá em Bsb.

Fizemos vários passeios legais. Fomos ao parque Olhos d´agua, ao parque que fica ali no início do Lago Norte, andamos de caiaque, fomos ao shopping, passamos uma tarde maravilhosa no CCBB...

Rosa e Bento fizeram muita música também

A Cora conheceu seus primos e se divertiu ao lado do priminho Dante (eu também me diverti muito com esse menininho risonho)

E também conheceu sua dinda Maria

E olha a Rosinha no parquinho novo da casa da Tia Caísa com a Duda e o Murilo

 Diversão na areia. Era só amanhecer que ela corria pra casa da vizinha (rsrs)...

Fora as folias gastronômicas. Fizemos pizza no forno a lenha por duas vezes

Agora, diz o vovô Caio que quando ele estava cortando e pintando os cabelos, Bento perguntou:
- Vovô, você tá cortando o cabelo? Mas você já é careca!
E depois a Rosa:
- Você tá pintando? Pinta de branco!

E pra terminar, olha os netinhos do vovô Caio e vovó Lena todos juntos!

Os números

A Rosinha está encantada com os números e contas. Por conta própria fica calculando o tempo todo. Quando está comendo ela calcula quantos pedaços tem no prato e quantos ela já comeu. Ela também fica curiosa em saber sobre as idades. Sempre pergunta:
- Quando eu tiver 6 anos, a Corinha vai ter quantos? E o Bento? E o Dante?
Aí fala todas as idades possíveis...
Ela está preocupada também em descobrir as idades das pessoas e saber se é muito ou pouco.
- 30 é muito mamãe?
- É pouco filha. (haha!Agora que eu já estou nos trinta...)

Agora as duas melhores hístórias da Rosa, ligada aos números foram as seguintes.
Estávamos em Brasília, já quase no dia de ir embora. Alguém perguntou pra Rosa:
- Você vai sentir saudades da vovó Lena?
- Não vou não. Eu tô aqui agora.
Aí eu falei:
- A Rosa está com saudades é do papai.
A menina interrompeu:
- Não tô não.
-Ué, tá sim. De noite você fica chamando papai papai.
- Mamãe, eu tenho saudade do papai de noite, de dia eu não tenho.
- Ah, é porque de dia você brinca muito e de noite você lembra do papai, do tanto que você o ama.
- Ah mamãe, eu amo tanto tanto meu papai, tanto mais do que de você!
- Não filha, você ama o papai e a mamãe de forma igual.
- Ah mamãe, você eu amo 81 e o papai eu amo 82.
Bom, tudo bem, afinal de 81 pra 82 não tem tanta diferença. O problema é que alguns dias depois, sem mais nem menos ela voltou a comparar seu amor com os números.
- Ai eu amo tanto tanto meu papai, mais do que minha mamãe. Eu amo meu papai 100 e minha mamãe 12.
Aí não! Vou apelar, porque de 100 pra 12 não dá.

Algumas coisinhas sobre os 4 meses da Cora

Hoje a Corinha faz 4 meses. Está linda de morrer!
Já me reconhece e é muito apaixonada em mim.
Gosta de conversar olhando bem nos nossos olhos.
Tem um cheirinho mais que especial.
Se diverte com as brincadeiras da irmã.
Quase não dorme de dia, mas apaga geral à noite.
É doida com o colinho da mamãe.
Fica toda serelepe com as bolinhas coloridas que enfeitam a parede do seu quarto.
Há algum tempo descobriu suas mãos e agora está começando a perceber seus pés.
Não faz cocô todo dia, mas quando faz, faz com força.
Tá pegando a mania de mamar e dormir segurando meu dedo (mas eu juro que eu vou tentar não deixar).
Quando mama fica suadinha.
E pra terminar: é a cara do papai, mas de vez em quando faz umas carinhas da mamãe!

Os dois partos

O segundo demorou mais pra acontecer, mas quando começou, foi mais rápido.
Rosa nasceu com 40 semanas e 1 dia. O trabalho de parto durou 10 horas e meia.
Cora nasceu com 41 semanas e 2 dias. 4 horas e meia de trabalho de parto.
Sempre falam que o segundo parto é mais tranquilo, mais rápido e ocorre antes do primeiro.
Meus dois partos foram muito traquilos. Foram lindos, de cinema. É claro que o segundo, que durou menos, foi mais calmo.
Agora, comigo aconteceu o inverso do que geralmente ocorre. O segundo parto me preocupou mais que o primeiro. Fiquei mais apreensiva, mais preocupada.
A gravidez da Rosa foi de pura dedicação. Foi tempo de preparação para o parto. Muita leitura, exercícios e expectativa. Na hora H deu tudo certo, como queríamos: parto normal, vaginal, sem interferência alguma. Muita emoção. Só o que não estava previsto era o meu cansaço. Eu estava há 3 noites quase sem dormir, já sentindo pequenas contrações, desde o dia que perdi o famoso tampão. Lembro que durante o parto eu cochilava entre as contrações. O início do período de expulsão aconteceu após uma pausa de uns 5 minutos sem contrações. Dormi. O sono era tão grande que eu fechava os olhos involuntariamente. Tinha horas que eu via dois médicos. Rosinha nasceu dia 1 de outubro de 2008 às 13:05h. Quando olhou pra gente, ainda no meu colo, sorriu. Mamou um pouco.
A gravidez da Cora passou foi mais tumultuada. Além do meu trabalho tinha a Rosa, os problemas domésticos como falta de empregada e o mestrado, que me tirou o sono por muitas noites. A Cora, entretanto, me ouviu direitinho. Passei a gravidez inteira pedindo a ela esperar eu terminar o mestrado. Ela obedeceu mesmo. Defendi minha dissertação dia 28 de fevereiro e entreguei a versão final com todas as correções dia 4 de abril. Cora nasceu dia 7, já de 41 semanas. Já estava sentindo pequenas contrações há uma semana. Fiquei apreensiva pois ainda não tinha terminado as correções da dissertação. Na verdade estava sem saco algum de fazer qualquer coisa relacionada ao mestrado. Minhas energias estavam esgotadas. Tive de respirar fundo, sentar a bunda na cadeira e terminar. Só depois disso é que consegui me concentrar para o parto. Aí foi dito e feito.
Na sexta, dia 6 de abril, estávamos vendo a novela quando senti uma aguinha descendo. O tampão havia rompido. Decidir ir dormir pois imaginei que o parto deveria ocorrer no dia seguinte. Engraçado que todo mundo também foi dormir, pensando que o dia seguinte é que seria longo. Porém, logo que entrei no quarto as contrações começaram a ficar mais intensas. Deu dor de barriga e comecei a evacuar muito. Isso misturado com a dor das contrações. Eu fiquei meio sem entender se já eram as contrações do trabalho de parto ou apenas indícios. O Rogério começou a marcar o intervalo entre elas. Quando percebemos eu já estava a meia hora com contrações com intervalos de 9 minutos. Depois baixou para intervalo de 5 minutos. Tudo em menos de uma hora. Vimos que já era a hora. No hospital foi tudo rápido também. Logo fomos para a sala de parto humanizado. Fiquei recolhida, em um ambiente tranquilo. Quis ficar concentrada, meio que sozinha. Em alguns momentos ouvi a música Cora, que o Hamilton de Holanda, padrinho dela, fez em sua homenagem. Quando estava com 7 cm de dilatação entrei na banheira de hidromassagem por mais ou menos 30 minutos. Na hora que quis sair já estava com dilatação total. Ainda precisei aguardar a pediatra chegar para levantar. Logo que levantei tive uma contração forte que rompeu a bolsa. Depois mais duas contrações fazendo força e Cora nasceu. Segurei ela no colo e ela logo procurou o peito. Mamou muito, por mais de uma hora.
Os dois partos foram emocionantes. Com certeza as maiores emoções que já passei em minha vida. A lembrança que eu tenho desses dois momentos não é da dor. Só lembro da minha emoção e alegria, da sensação de poder que o parto ativo nos dá. Mulheres, não percam a chance de se conhecerem de uma forma tão profunda. A natureza é sábia.

3 meses

Ufa! 3 meses já se passaram e eu não consegui postar quase nada sobre minhas princesas. A Corinha tá linda! Ela já reconhece a mamãe e também a irmãzinha. Ri muito e já tá ficando durinha. Estamos apaixonados por ela. A Rosa não larga a irmã. O papai tá bobo. É amor pra mais de metro. Olha só a felicidade da família.

Curtas: Cora por Rosa

No dia do nascimento da Cora.
Um amigo pergunta à Rosa:
- Rosa, como está sua irmã?
- Tá lá, toda vermelhuda!

Cora gofa com frequência. Toda vez que Rosinha vê faz aquele alarde:
- Acode mamãe, a Colinha tá gufando!

Se a Cora passa (no colo) pela frente da Rosa ela logo diz:
- Abaixa que eu quero dar um beijo nessa pironguinha!

Rosinha anuncia aos quatro cantos:
- Eu não posso tomar leite, sabia? É que eu tô dando de mamá pra minha nenén.
(É que a Cora tem refluxo e eu estou evitando o leito e derivados)

No dia das mães a Rosa anunciava:
-Eu também sou mamãe, sabia? Eu tenho uma nenén.

A qualquer choro da Cora, Rosa sai correndo pra consolar a irmã:
- Tá tudo bem, Colinha! Calma! Calma! CALMA!

Cora mirando na luz.
Rosa tentando prender a atenção da irmã, desabafa:
- Ai ai ai. A Colinha tá pensando que a luz é importante!

As duas princesas

Pra estrear o novo blog, minhas duas princesas.

Aguarde novidades

Pessoas queridas,

A Cora nasceu sábado dia 7 de abril. Tenho um monte de coisas pra contar sobre o parto, os primeiros dias de vida, a reação da Rosa, seus comentários. E ainda precisarei modificar um pouco o blog que, agora, precisa mostrar as novidades da Cora também.
Só que eu preciso de um pouco de tempo pra organizar tudo isso.
Então, daqui uns dias eu volto com todas as novidades!!!!!

Cora

40 semanas, ainda na barriga...

Vida de estudante

- Rosinha você canta tão bem. Você também toca violão igual ao seu papai?
- Toco, toco sim.
- Sua mamãe também toca violão, né?
- Não, não. Faz muuuuito tempo que minha mamãe não toca violão. Agola ela só trabalha no computador! 

À la Wilson das Neves

Nós na praia, final de tarde, sentindo a brisa bater no corpo.
Rosa pede para chegar mais perto do mar, molhar os pés.
Ao nos aproximarmos ela suspira imensamente feliz:
- Que sorte, né mamãe?
- Sorte de quê, filha?
- Que sorte a gente poder molhar os pés no mar!

Ouvido seletivo

A Rosa me surpreendeu ontem. Saindo do shopping Rio Sul ela reparou a fala gravada, na saída do estacionamento:
- Mamãe, essa voz é difelente, né?
- O que?
- Ela não fala assim: não esqueça o segulança, obligada pela visita, pode ir, tchau!

Extra! Extra!

- ÊBA, eba! Nasceu o Dante. Agola vai nascer a Cola!
- Filha, ainda vai demorar um pouco.
Passado alguns minutos...
- Mãe, a Cola tá demorando nascer, né?

O dia que a Rosa jogou fora a mamadeira

Gente, que absurdo! Revendo as postagens do blog me dei conta que não contei uma história tão importante da vida da Rosinha. Alías, a correira que foi o ano passado, acho que outras histórias virão.
Essa se passou no final de setembro de 2011!
Já estávamos falando para a Rosa que quando fossemos para a casa nova ela iria jogar fora a mamadeira. Simplesmente porque na casa nova não entra mamadeira. Logo ela iria fazer 3 anos... já estava se transformando em uma criança e não era mais bebê...
Ela concordava.
Pois bem, no dia em que nos mudamos coloquei todas as mamadeiras em cima da mesa e chamei a menina:
- Filha, hoje já vamos dormir na casa nova. O que vamos fazer com as mamadeiras?
- Tem de jogar no lixo, né mamãe?
Então ela pegou todas as madeiras e jogou no lixo.
- As tampas também?
- Você é quem sabe, filha!
Foi lá e jogou sem dó nem piedade.
E saiu pra lá, brincando.

À noite, estávamos no carro, quando ela deixou escapar:
-Ai, eu quero minha tetê!
- Filha, mas você esqueceu que você jogou todas elas no lixo?
- Não, mamãe, eu tô falando que quelo tomar meu leite no copinho.
- Ah, tá. Quando chegarmos em casa eu arrumo tá bom?
Chegando em casa ela correu pra ver o lixo da cozinha. A vovó Helena flagou o momento.
- Que foi Rosinha?
- Não vovó, eu só tô vendo se as minhas tetês estão aqui.
- Não estão Rosinha, a vovó já levou para o outro lixo lá fora.
- Ah tá!

Depois disso nunca mais falou nada.

Natal

 

Natal farto, na casa dos avós! Foi maravilhoso! O papai noel apareceu e trouxe um carro da Barbie, fora os outros presentes que a Rosa ganhou da família e amigos.  

Mas o melhor mesmo foram as brincadeiras com o primo Bento. Os dois não se desgrudam, é lindo de se ver. Só não consigo tirar foto deles juntos, porque o menino é avesso a fotos.