Carrapatinho

Chegamos em Brasília sexta-feira. Os vovôs de Goiânia também vieram nos encontrar.
Todos ficaram encantados com a Rosinha. Ela distribui sorrisos pra todo mundo, se empolga com música, embala o corpo pra dançar, bate palminhas, conversa fazendo biquinho, fuça em tudo. Só não queira tirar ela do colo da mamãe. Grudou que nem carrapado. Está se acostumando com o pessoal aos pouquinhos. Acho que precisamos vir mais a Brasília.

Esquadrão da Vida

A Rosinha manda avisar a titia que já está preparada para integrar o grupo teatral Esquadrão da Vida. Veja seu currículo:

EXPRESSÃO CORPORAL - dança quando ouve uma música, possui ótimo alongamento dos membros inferiores e superiores e já consegue se manter no eixo sem dificuldades.
ACROBACIAS - sabe rolar pelo chão e se jogar para trás para fazer uma ponte.
INTERPRETAÇÃO - sabe chorar rapidamente quando quer alguma coisa e tem facilidade para realizar expressões alegres.
APTIDÕES MUSICAIS - canta, toca chocalho e quando for a Brasília vai pedir pra seu priminho Bento lhe ensinar a tocar violão.

E além disso tudo, quando terminar o espetáculo ela pode ficar responsável em puxar as palmas.

Farra no feriado

Semana passada tivemos várias visitas. Vieram amigos, depois primos e tia...
Rosinha se esbaldou: passeou na Lagoa, no calçadão de Copacabana, no aterro do Flamengo, no Jardim Botânico, no Corcovado.
Foi paparicada pelas tias, primas, priminha e priminhos. Era a mais nova das crianças.
A Juju consolou a Rosinha várias vezes:
- "Não chora não ,tá?"
O Vitor e o Murilo até tomaram conta dela.
Ela papou no restaurante, dormiu no carrinho. Foi uma farra!
Sexta agora ela vai visitar os avós, tios e o priminho em Brasília.

A prova do ataque

Olha a prova do ataque da florzinha que eu descrevi logo abaixo. Com uma resalva: da mamãe ela prefere morder o queixo. Por que será?

A descoberta do mundo

A Rosa tá tão curiosa. Precisa ver! Ela acompanha tudo o que acontece. Quer ver as pessoas passarem e ver pra onde elas estão indo. Se estamos em baixo e o barulho vem da cobertura ela já olha pra cima e procura o som. Tá linda!

Na hora de mamar é um problema, nada pode acontecer ao seu redor. Qualquer movimento é um convite pra ela parar e olhar. O olhar é fulminante, como se estivesse dando uma bronca. E a mamãe aqui não pode se distrair um só minuto quando está amamentando. Tenho que olhar só pra ela, senão também levo uma chamada. Aquela só com olhar, tipo olhar de pai, sabe?

Depois de mamar eu costumo colocá-la pra arrotar. Ela quer ver o que tem atrás da poltrona. Acompanha de cima em baixo, vai emborcando de um jeito que haja alongamento pra segurar.

E por aí vai, quer ver embaixo do tapete, atrás do quadro, dentro do copo, embaixo do carrinho...

Essa curiosidade me fez penar essa semana: um minutinho que a deixei em cima da cama, cercada de almofadas no lado e atrás e com brinquedinhos na frente foram suficiente pra minha pequena sofrer seu primeiro acidente. Quase morri, acho que chorei mais que ela. Mas no fim ficou tudo bem. A sorte foi que ela caiu em cima do tapete. Prometi nunca mais deixá-la sozinha na cama e ainda dei recomendações expressas pro papai e pra Tia Cleia.

6 meses

Gente, a Rosa está bem crescidinha. Olhem as provas:

• Seu cabelo está enorme, tanto que foi necessário fazer o primeiro corte de cabelo. A mamãe aqui se responsabilizou por isso e cortou só a franjinha.
  
• Já está usando o tamanho G.
• Fica sentada durinha, não precisando mais de apoio.
• Conversa explorando sons graves e agudos e improvisa outros barulhos com a boca.
• Acompanha com os olhos e cabeça as imagens e os sons que lhe interessam.
• Sabe bem quando quer e quando não quer mamar.
  
• Lança olhares e sorrisos intimadores quando quer ser pegada por alguém.
• Não chora ou chora só um pouquinho quando toma vacina.
  
• E acreditem, parou de chupar o dedo!