segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Férias em Brasilia - a chegada

Vovô Caio foi nos buscar no aeroporto. Rosa chegou dormindo. Quando acordou estávamos no carro, a caminho de casa. A euforia da menina era grande: ela já estava pensando nas brincadeiras.

- Vovô Caio, lá na casa do vovô Caetano tem um balanço.

O vovô não deu muita hora.

- Vovô Caio, lá na casa do Bento tem um balanço.

Continuou na mesma.

- Vovô Caio, o vovô Caetano fez um balanço pra eu balançar lá na minha casa.

Ainda não fez efeito.

Então ela resolveu apelar:

- Vovô Caio, faz um balanço na sua casa pra mim!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Trocadilho

Papai foi pegar a sobremesa. Chegou com a fruta na mão:
- Nossa papai, que melância!
E riu a menina.
Ela está acostumada a ouvir minha recomendação que não é pra fazer melança, bagunça, confusão.
Juro por Deus que ela falou de propósito.
Duvida?
Conversa com ela uns minutinhos que você vai entender que ela já tá lá na frente.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Intimidade

Essa é antiga, na época em que a Rosa começou a falar. Não sei porque eu me esqueci de postar: é muito boa e direto eu conto pro povo.
Pois bem, eu já tinha visto a Rosa dar umas respostas nas pessoas que a chamavam de Rosinha. Dizia que era ROSA. Mas comigo ela nunca tinha reclamado.
Um dia, uma pessoa, que eu não me lembro quem, a chamou de Rosinha. A menina respondeu que não era "osinha" não, era "ROSA". A moça insistiu:
- Por que eu não posso te chamar de Rosinha?
Aí ela explicou a sua lógica:
- "Osinha" só lá em casa.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Solo

Só pra vocês terem uma ideia do que eu passo diariamente (eu amo muito tudo isso). Isso tudo se deu na hora do almoço, entre uma garfada e outra:
- Olha meu pratão. Vou comer tudo. Lentilha, milho, ovinho... Boca de leão. " Tá na hora da chamadinha, tá na hora da chamadinha, vamos ver quem é que estar: Beatrizzz!" -hummm. Olha meu bundão, mamãe! Olha meu bundão! Olha meu barrigão!
- Uhum.
- "Samba lelê tá doente, tá com a cabeça quebrada, samba lelê precisava..." Três porquinhos? Papou tudo? Quelo tomatinho, sementinha! Não, mamãe, só tomatinho. - hummm. Quelo suco! É de uva? Agola boca de Pedrico! E aí o lobo mau passou e encontrou o JACARÉ! Aum, Aum! A formiguinha tá subindo, tá subindo, tá subindo! UHHHH! Agora só palmito. Esse. Esse lentinha? É? Acabô. Papai papou tudo, ê papai danado.
-Uhm
- Pode sentar aqui? Pode? Não!!!! Eu quelo! E aí, a chapeuzinho memelho. "Pela estrada a fora eu vô tão sozinha, levar esses doces para a vovozinha, ela mora longe o caminho é deserto e o lobo mau passei ali por perto". "Tá na hora da chamadinha: Gabriel Ponta" "El el el, Gabriel". Vou contar uma histoooria. Palito, Palhaço e Pedrico atenção, a história. Não quelo. "E agola minha gente uma história eu vou contar, uma história bem bonita, todo mundo vai gostar, êêê tralálá, êêê tralálálá, zipe zipe zipe zá, minha boca vai fechar, só a Osa vai falar, blim blom blim, (beijos): era uma vez um JACARÉ. Não quelo. "Todo domingo havia a banda". Agora bem vaixinho "no coreto do jardim", agora bem alto "E LÁ DE LONGE A GENTE OUVIA..."
- Come filha!
- Acabo. Quelo banana. Mais. Sabia três porquinhos, o dindo Marcelinho toca repique. O Pedro do Choro toca saxofone igual o Tio Dudu.
E por aí vai. Não tem fim.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A classificação das coisas

Escovou os dentes.
Fio dental.
- Acabou o fio dental, filha!
- Acabou? Fugiu?
- Não fugiu não, acabou.
- Comeu tudo?
- Não! Acabou. Temos que comprar outro.
- Comprar outro?
- É.
- Comprar fresquinho?
- Não. Não se compra fio dental fresquinho, se compra fruta fresquinha, legumes fresquinho. Entendeu?
- Fresquinho não?
- Não. Temos de comprar fio dental na farmácia.
- Ah!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A pedagogia do incentivo!?

Rosa está empenhada em ensinar a Neide a cantar a música do menino maluquinho:
- Vida de moleque é vida boa...
A Neide tá trocando a fralda da menina e tentando aprender:
- É assim Rosa? Eu não sei...
Rosa tenta mais umas duas vezes. Depois, deixa escapar seu pensamento:
- É Neide, tá difícil, tá difícil!!!!!

sábado, 23 de outubro de 2010

Conversa com a vizinha

Tia Tatá bateu na porta para dar bom dia à Rosa:
- Rosa? Tudo bem?
Rosa responde:
- Não dormi nada essa noite!!!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

É o seguinte...

É o seguinte, a Rosa acordou esses dias querendo falar "é o seguinte".
- Mamãe, são 10 horas 7 e 10, é o seguinte.
-Ah?
- Eu tô fazendo comidinha, é o seguinte...
- Filha, você quer falar "é o seguinte"? Deixa mamãe te dar um exemplo de como se usa essa expressão.
Aí falei qualquer coisa, encaixando o tal do "é o seguinte".
Ela ouviu com atenção, repetiu e passou o dia criando frases com a expressão. Feliz da vida.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

As festas

A vovó Rosimar fez um bolo de aniversário pra Rosa em Goiânia.
A vovó Helena veio de Brasília pra cantar parabéns pra Rosa no Rio.
Pois bem, com duas festas, ela concluiu:
- Parabéns em Goiânia, no Rio de Janeiro e "agora Basília".

Curtas

- Rosinha você tá linda!
- Graças a Deus, mamãe!

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- Rosa, você fez cocô?
-Exatamente.

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- Rosa, pega esse pratinho pra mim, por favor?
- Mamãe, eu não tô te entendendo. Repete pra mim, por favor?

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- Filha, mamãe comeu tudo viu?
- Muito bem, mamãe!

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- Que coisa feia mamãe! Pode parar!
- ?????

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O nariz escorrendo.
- Acode, acode. Nossa senhora da Abadia!

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- Ai, ai, ai! Eu já falei! Ai, ai ,ai bombom, pipoca!
- ??????

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- Mamãe são 7:10h.

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- Mamãe vou dormir 10 horas.

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Mamãe se arrumando pra sair.
- Mamãe tá linda!

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domingo, 26 de setembro de 2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Gaiatice

Fiquei sabendo que tinha vários amigos novos na escolinha da Rosa. Chegando em casa, perguntei, como de costume, como tinha sido seu dia na Favinho. Ela me contou sobre as brincadeiras, o soninho, o cocô... Perguntei então sobre os colegas novos, ela confirmou as novas amizades:
- Tem a Aline, o Pedro.
- Filha, tem mais um colega novo, não tem.
Aí, então, ela desembestou a pular e falar repetidamente, em meio a risadas:
- Na escolinha, tem o amigo novo que chama Rodrigo.
E repetiu essa frase quinhentas vezes, do mesmo jeito.
Pensei comigo que esse Rodrigo devia ser um capetinha.

No outro dia, quando fui deixá-la na escola, puxei conversa com a Cris, a professora:
- A Rosa não parou de falar no amigo novo chamado Rodrigo!
A professora se surpreendeu:
- Rodrigo? Não tem Rodrigo, não. Tem Aline, Pedro e Gabriel. Ela deve ter confundido.
Quando olhamos pra Rosa, ela estava rindo à toa.
- Tem Rodrigo, Rosa, tem?
Ela respondeu com a cara mais gaiata do mundo:
- Tem não.
Pronto!
A menina estava me pregando sua primeira peça. Em outras palavras: me sacaneando.
É mole? Caí feito pato.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Professor

- Goool do Basil
Diz a Rosa.
Bento, o professor, ri da prima e logo corrige:
- A Rosa falo Basil. É BLASIL, Rosinha.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Poema

- Mamãe, sabia que o meu copinho mora aqui nessa gaveta?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Almoço com a vovó

Vovó "Osimar" tentando convencer a Rosa de comer o fraguinho que estava uma delícia.A Rosa só querendo saber de comer ervilhas. Só as sementes, apelidadas pela menina, de bolinhas.
- Eu vou comer meu franguinho todo. Tá uma delícia. Come um pouquinho do seu franguinho, Rosa!
- Não vovó, só bolinha.
A vovó, incansável, tenta outras vezes.
Rosinha, já cansada da ladainha, resolve por fim ao caso:
- Vovó, come o seu franguinho que eu como minha ervilha, tá bom!?

sábado, 18 de setembro de 2010

Feira

Vovó Lena foi fazer feira com a Rosa. Chegando lá, começam as ofertas:
- Vai tomate?
- Eu gosta de tomate, vovó!
- Leva cenoura?
- Eu gosta de cenoura, vovó!
- A vagem tá fresquinha.
- Vagem tem lá em casa.
- Vovó, eu adora vagem!
- Quer espinafre?
- Não, não vou levar espinafre não.
- Mas vovó, eu ama espinafre.
A vovó ficou sem opção.

sábado, 4 de setembro de 2010

Preparativos

Eu e o papai estávamos refazendo a lista de convidados da festinha de 2 anos da Rosa, pela décima vez, com a missão impossível de reduzi-la, quando ela, começa a enumerar os seus convidados:
- Mariana, Luísa, Tomáz, Cris, Josi, Sofia...
(os amiguinhos da escola!!!!!)
Para tudo!
Cancelamos a nossa lista e resolvemos fazer o bolo para os amigos da aniversariante. Nada mais justo.
A etapa seguinte foi definir o cardápio:
- Filha, o que você quer papá na sua festinha?
- Mamãe, não pode faltar gelatina.
Pronto, tudo decidido.

sábado, 28 de agosto de 2010

Casamento

A Rosa acho tudo lindo no casamento do Adriano e da Cínthia. Na igreja, quando viu o primo noivo tratou de chamá-lo. Quando a noiva passou, comentou que o vestido era lindo! Queria ir atrás das daminhas. E na saída, quando os convidados bateram palmas, Rosa comentou:
- Palabéns Adiano!
Bateu palmas e perguntou:
- Pode fala muito bem, mamãe?
Eu falei que podia.
Ela gritava feliz:
- Muito bem Adiano, muito bem!
Quando os noivos passaram, gritou desesperada:
- Adiano!!
Abanando a mão, doida pra receber pelo menos um aceno.

Passado alguns dias, já no Rio. Fomos à uma festinha de amiguinha da Rosa. Teve um show de cachorrinhos. Tem um número que os cachorrinhos estão vestidos de noivos. Quando entrou a noiva foi batata:
- Ahhhhh! O vetido! Cinthia! Casamento!
Depois entrou o noivo:
- Ahhhhh! Adiano, casamento, lá na Goiânia.


Mais um dias, o Rafael (Negas), de Brasília, estava hospedado aqui em casa. A Rosa, sem mais nem menos puxou assunto:
- Mamãe, o Tio Negas tava casamento Adiano?
- Não filha, o Adiano não conhece o tio Negas. O tio Negas é amigo da mamãe e do papai mas não é amigo do Adiano.
- Hã!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Simples assim

Rosa olhou minha barriga e falou:
- Nenén fugiu! Poise asa, vilou anjo. Lá no céu! Fugiu! Agora faize oto mamãe. Faize dois.
Expliquei a ela que agora iríamos esperar um pouquinho mais. Ela insistiu:
- Faize oto mamãe. Faize dois. Alí o nenén ali.
- Onde filha?
- Lá no fundo, mamãe. Ali o nenén.
- O que ele tá falando pra você, filha?
- Tá falando faize oto, faize dois! Faize oto.
Ficamos todos arrepiados.

Tocata com o papai

segunda-feira, 19 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A história do cavalo

Na festa junina da Favinho, uns cavalinhos faziam a festa da criançada. Podia-se passear de charrete, na rua toda. Rosa não quis, ficou com medo. Insisti, mas quando chegamos perto dos cavalos ela agarrou no meu pescoço e disse que não queria de jeito nenhum.
Pois bem, ela se arrependeu. Não parou de falar no assunto. A qualquer instante, sem mais nem menos, ela voltava ao acontecimento:
- Não quisse andá no vavalo. Vavalo amigo! Não quisse andá.
Eu sempre falava pra ela não se preocupar que nós iríamos andar, depois.
Na festa junina da rua do titio Lucas, os brinquedos típicos faziam a festa da criançada. Ela logo quis ir no pula pula e ficou com vontade de andar nos cavalinhos. Aqueles de carrocel. Mas era só chegarmos perto que ela mudava de ideia, dizia que não queria, que queria pular.
Dessa vez eu insisti mesmo. Fomos primeiro no trenzinho, pra tirar o medo. Coloquei ela no colo, ela foi quaser chorando, mas depois de começarmos a rodar, amou!
Aproveitei a empolgação e fui direto pro cavalinhos. O papai foi segurando ela, em pé, ao lado cavalinho. Ela também resistiu no início, mas gostou.
Depois ficou só falando que andou no vavalo, que ele é amigo.
Sábado agora fomos visitar a dinda e o dindo. Eles moram pertinho da praça dos cavalinhos, onde tem várias charretes pra passear com as crianças. Disse a ela que iríamos andar no cavalo. Ela ficou toda empolgada. Porém, chegamos tarde e quando fomos à praça não tinha mais nada. Falei à ela que os cavalinhos já tinham ido embora, que eles estavam dormindo.
Agora ela fala nisso toda hora:
- Não viu o vavalo, tava mimindo. Osa vai vê otro dia, o vavalo. Vavalo amigo!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ainda o Manel

Disse o papai que essa semana Rosa chegou na portaria e se dirigiu ao Nelson:
- Bom dia, Manel.
Mais uma vez a explicação:
- Esse não é o Manel, filha. É o Nélson.
- Bom dia Manelson!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Avião amigo

Alguém (eu juro que não foi eu) descobriu que a Rosa obedece a tudo o que o avião fala. Eu já tinha percebido que ela gosta muito de ver o avião, o helicóptero, mas não imaginava que a fidelidade com esses amigos era tanta.
Pois bem, começaram com aquele discurso: "o avião falou que é pra escovar os dentes direitinho", "o avião falou que é pra papar tudo".
O papai foi mais longe: ele se esconde e faz a voz do avião. É uma voz grossa, daquelas que ecoa no ar.
É só ouvir o primeiro chamado "Rosiiiiiinhaaaaaaa!!!!!!!!!!!", que a menina arregala os olhos, abre a boca, suspira e exclama quase sem voz:
- O avião falou "Osiiiiinha, papa tuuuudo"! Avião amigo!
E abre a boca com gosto. Às vezes a empolgação não faz rapar o prato, mas o fato é que algumas garfadas ela come.
Na hora de escovar os dentes, ele às vezes reluta em deixar a gente ajudar. Entra em cena o avião. O resultado é instantâneo.
O engraçado é que às vezes ela ouve o que quer. O avião passa e diz que é pra papar tudo. Pergunto a ela o que o avião falou, ela já corta o caminho:
- Avião falou "Osiiiiiinha, escooova o dente direitiiiiinho".
Outras vezes ela se esconde no quarto e faz a voz do avião. Depois aparece e diz que o avião passou e falou com ela.
Agora ela também só quer comer com aviãozinho ou helicóptero. Tem de pedir autorização para o pouso e a abertura do portão, para o veículo pousar "lá no fundo".
Sempre fui contra essas associações de comida à algum elemento externo, mas falando da realidade, a gente acaba usando de tudo. Ela tá ruim pra comer! Acho que nesse caso o avião até ajuda.

sábado, 3 de julho de 2010

Bagunça no banho

E a vida continua...

Quinta-feira passada, quando cheguei à creche da Rosa para buscá-la, ela me aguardava com uma novidade. Quando me viu foi logo dizendo:
- Tchau, tchau, Holanda!
(acenando com a mãozinha)
É que a Cris, a professora, também gosta de futebol e tinha ensinado pras crianças como engrossar a torcida do Brasil.
Vimos último jogo na casa do Jayme e da Mari. Ela amou, se divertiu muito com as crianças e é claro, viu o jogo torcendo como sempre.
Acabado o jogo, aquela tristeza momentânea.
Rosa continuou se divertindo.
Na volta para casa, já sentada no seu carrinho, observei que ela fazia o balanço final da copa. Sem tristeza, como se dissesse que agora, é a vida que segue:
- Basil pedeu! Tchau tchau Basil!
E como escreveu o Marcelo Adnet, hoje no Globo, "acabou nosso feriadão".

terça-feira, 29 de junho de 2010

Comunicação

Desde que descobrimos a gravidez, falamos com a Rosa que ela ia ganhar um irmãozinho ou irmaozinha... Ela mudava de assunto, fingia que não era com ela, parecia não entender.
Nas horas das brincadeiras, ela costuma se jogar em cima da gente, pular de cavalinho, fazer bambalalão "muito forte". Comecei a pedir pra ela ter cuidado com minha barriga, afinal aqui dentro tem um nenén. Outro dia falei pra ela conversar com o nenén. Ela começou a entender.
Agora ela, de repente, lembra do fato e pede pra mim:
-Mamãe, quelo falar com o nenén.
Eu levanto a blusa, ela chega perto da barriga e fala toda sapeca:
- Oi nenén!
E morre de rir.
Esses dias falei pra ela dizer pro nenén o que ela estava fazendo. Ela mandou essa pérola:
- Oi nenén, eu tô fazendo bobela!
E riu muito!
Perguntei a ela o que ela preferia: um irmãozinho ou uma irmazinha.
- Irmãozinho!
- Menino ou menina?
(insisti)
- Menino!
Depois disso ela dormiu. Quando acordou, estava com essa questão na cabeça:
- Menino ou menina?
Acho que ela deve ter sonhado com o fato.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Gol do Brasil sil sil

A Rosa está acompanhando a praticamente todos os jogos da Copa com o pai. Torce para os times que o papai pede. Já gritou "Nigéria Nigéria", depois "Uruguai Uruguai", "Alemanha Alemanha".
Nos dias dos jogos do Brasil, ela acorda animada, coloca a blusa "do gol do Brasil" e acompanha todo o jogo. Nos lances perigosos ela corre em direção da T.V., grita, levanta a mãozinha, torcendo mesmo. E na hora do gol, corre para o abraço. Quando a gente puxa o coro ela canta empolgada "Brasil tz tz tz Brasil tz tz tz"
Sábado cedo, quando começou as oitavas de final, ela estranhou que o papai não estava vendo o jogo às 8:30, o horário do primeiro jogo da 1ª fase e pediu pra mim:
- Mamãe, quelo liga a tevelisão.
Eu estranhei, porque ela não é acostumada a ver desenho.
- O que você quer ver filha!
- Quelo vê o jogo, mamãe!
- Hoje não tem jogo nesse horário, filha, só às 11 horas.
- Mas eu quelo vê o jogo!
Acho que ela vai sentir falta quando acabar a Copa. Nós também vamos sentir falta de vê-la tão feliz e empolgada com o futebol. Difícil manter a empolgação com os jogos do Brasileirão.

sábado, 26 de junho de 2010

Bom dia, Manel

Todo dia, quando saímos de casa a pé, passamos pelo porteiro do nosso prédio. Geralmente é o Manuel que está na portaria. Rosa aprendeu direitinho o cumprimento:
- Bom dia, Manel!
- Bom dia, Rosa!
Às vezes é o Nelson quem está na portaria. No início, ela se confundia um pouco:
- Bom dia, Manel!
Eu sempre explicava que aquele não era o Manel, era o Nelson. Ela consertava:
-Bom dia, Nelson!
Hoje quando ela passa, vê o Nelson, fala logo:
-Manel nãaao!!! Manel nãaao!!!!
Fala mostrando o não com o dedinho.
Esses dias fomos visitar uma amiga na casa dela. Quando entramos no prédio, estava o porteiro na entrada. A Rosa foi no automático:
-Bom dia, Manel!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Festa Junina

A família caipira!

Com a amiguinha Nana



Na pescaria...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Boas maneiras (ensinamentos)

Rosa espirra:
- Atchin!!!!!!!!
Silêncio.
Ela olha pra mim.
Nada acontece.
Ela não se contém:
-Saúde, Rosinha!
-Ô filha, mamãe esqueceu! Desculpa!
-Saúde, Rosinha!
Repete a menina.
- Saúde, Rosinha!
Confirma a mamãe mal educada.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

EXTRA!!!! EXTRA!!!

A Rosinha vai ganhar um(a) irmãozinho (a)!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Culinária infantil

Rosinha acorda bem cedinho e chama:
- Mamãaaaae, mamãe Milena!
Chego no quarto e ela logo fala:
- Quero tetê com nanana.
Pergunto se ela quer ficar na cama com o papai, enquanto eu faço a vitamina.
- Não. Quelo ajudá. Quelo liga o litificadô.
Não tem jeito. Vamos a cozinha ponho o leite, banana, aveia, no liquidificador. Ela gira o botão. Barulho. A menina ri que só. Depois toma tudo, feliz da vida.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Dona de casa

Estamos na cozinha, bate um vento forte que derruba a cesta de pães. Maria logo se defende dizendo que não tinha sido ela que tinha derrubado. A Rosa intercede:
- Tem problema não, Maia! Tem problema não!
Fala balançando o dedinho.
Maria cata os pães, ficam os farelos no chão. O papai chega perto do local e a Rosa se antecipa:
- Não pisa papai, não pisa. A Maia tá limpando.

sábado, 12 de junho de 2010

Boas maneiras

- Atchin!
Espirra o papai.
- Saúde papai!
Responde Rosinha (no automático).

Patroa

Está brincando lá em cima com o papai, quando lhe dá na telha:
- Mariiiiiiiiiiiiiiiiiia, traizi o tchuco!

Nasce uma atriz

Troca de fraldas. Atualmente tem sido um pouco difícil. Ela se mexe, reluta em tirar a roupa, em colocar a fralda, vira, mexe, rola na cama... Eu pacientemente tento entretê-la, converso, peço pra segurar alguma coisa, peço ajuda. Às vezes é preciso pegar na marra. Ela ameaça:
- Vou chorar, vou chorar!!!!!!!!
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Hora da janta. Comeu pouco. Sem apetite. Começa a embromação. Levanta. Põe o pé no prato. Senta na mesa. Eu falo sério. Ela começa o show:
- Uéeeeeeeee, uéeeeeeeeee!
- Que isso, Rosa?
- Bobeira, Rosa.
- Ah, a Rosa tá de bobeira, né?
- Tô chorando! Uéeeeeeee!
Põe a mão no rosto e finge o choro. Para pra dá uma olhadinha pra vê se colou. Continua!

Pedido de fã

Fomos ver o Eduardo Neves tocar novamente. Chegando lá, Rosa amou. Sentou-se no meu colo e prestou muita atenção nos músicos. Um momento, Edu pergunta pros colegas o que eles iriam tocar.
Rosa faz um pedido especial:
- Duduuuu, Duduuuu, Duduuuu, toca A BALEIA.
Ele não ouve. Ela ensisti.
-Duduuuuuuu!!!!!!
O papai, para conter os gritos da mocinha, diz a ela que o tio Dudu não sabe tocar A BALEIA.
Intervalo.
Falo com o Edu que Rosa tem um pedido especial.
Ela repete:
- A BALEIA.
Cantarolo o início da música e logo ele a toca inteira.
Ela fica só olhando!
Recomeça o show. Sentamos à mesa. Rosa começa a passear pelo bar. Fala com todo mundo, faz careta, brinca com outro bebê que aparece. Puxa conversa com amigos. Conto o que acabara de acontecer à uma amiga. Rosa ouve e se intromete:
- Sabe não! Dudu, sabe não, A BALEIA.
Explico que ele sabe tocar sim, que ele tinha acabado de tocar para ela e que na verdade papai achou que ele não sabia.
- Sabe sim, A BALEIA.
Passam 3 dias.
Vou levar a Rosa para vacinar. Chamo a pequena pra passear. Ela diz:
- Tio Dudu, toca.
Me espanto!
- Você quer ver o Tio Dudu tocar? O que você quer que ele toque?
- A BALEIA.

Mulher de negócios

Toca o telefone do papai. Maria pega o celular, sobre as escadas correndo, afim de dar tempo para o papai atender. Rosa, que está tocando violão com a papai, ao ver a importância desse aparelho eletrônico, se desespera:
- Maria, traizi o Rosa tetefone.
Ajudo a Maria a procurar o celular de brinquedo da Rosinha. Demoramos um pouquinho.
-Maria, mamãe, queceu, tetefone, Rosa.
Ufa! Achei. Levo pra pequena.
Ela põe o seu celular ao lado do celular do papai e continua a tocar violão.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Artista

Chego na sala e Rosinha está pintando a parede! Na hora dei aquela bronca:
-Rosa, já falei que só pode pintar no papel. Na parede não. Agora você vai limpar!
Ela imediatamente concluiu:
- Paninho.
Foi à cozinha, olhou para Maria, nossa ajudante, e pediu.
- Quero um paninho!
Maria deu a ela. Rosa limpou, toda-toda, a parede.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Presente

Um casal de amigos veio passar o feriado com a gente. Trouxeram um presente pra Rosa. Eu tentei fazer aquele suspense:
- Rosa vai ganhar um presente!
- Presente!
- O que será esse presente?
- Um livro!!!!!
Falou com a boca cheia. Não era. Era uma boneca. Ela também amou.
Minha amiga não se conformou. Na primeira saída voltou com um presente novo.
- Rosa, eu trouxe um presente pra você. O que será?
- Livro não!
Morremos de rir.
Eram dois livros. Ela amou.

domingo, 6 de junho de 2010

sábado, 5 de junho de 2010

Rosa em família











Faltaram as fotos da família babando a Rosa, na nossa úlitma ida à Patos. Aí vai uma amostra.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ordem

Rosa tava brincando com minha madrinha Edna, a quem ela chama também de "madrinha". Rosa, percebendo aflição da madrinha pediu acenando com as mãos:
- Palma, pera aí!

domingo, 23 de maio de 2010

Percepção musical

Papai estudava violão com as cordas abafadas por uma flanela. Rosa não gostou:
- Donda papai!
Ele entendeu que ela queria ouvir o som do violão, o que ela chama de don don.
Tirou o abafador.
- Assim, filha?
-É papai, tira som!
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Rosa foi assistir um show com papai e vovó Lena do nosso amigo Eduardo Neves ( sax e flauta) com seu filho Antônio (bateria) e o Louchar (baixo). Chegando em casa, perguntei quem ela tinha encontrado. Ela logo respondeu:
- Tantônio, Dudu...
- O Dudu estava tocando sax ou flauta?
- É tax!
- E o Antônio?
- Barulho!
-Barulho?
Perguntei assustada.
Ela respondeu de imediato:
- É... barulho... pou... tutu... pá... barulho!
Falou gesticulando como se tocassse o "barulho".
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A Rosinha canta o tempo inteiro. De vez enquanto reconheço uma música nova que ela aprende na escola. Gosta de cantar as músicas que aprendeu na natação. E também canta algumas músicas que eu compus especialmente pra ela. A lista do seu repertório não para de crescer: boa tarde boa tarde, a baleia, cai cai balão, borboletinha, caranguejo não é peixe, bambalalão; borbulhão; peixinho nadou nadou; ciranda de rodas; cadê a lua?

sábado, 8 de maio de 2010

Lógica

Rosinha concluiu:
- Papai, mamãe, tabalhá. Vovó Nena pssiá com a Osa!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Viagem à Patos







Vou contar nossa viagem na semana passada aos pouquinhos...
Começo de trás pra frente.
Na última hora conseguimos dar um pulo na fazenda do mamão. Fiz muita questão de ir lá, mostrar os bichos pra Rosa. Ela ama a vaca, o porco, o cavalo, mas nunca tinha visto nenhum desses bichos de verdade! Eu estava com isso na cabeça, achando um absurdo não poder proporcionar esse contato com os animais, no Rio de Janeiro.
Quase perdi o avião, mas fomos.
O Zezinho levou a gente: eu , Rosa, vovó Lena, titia Caísa, Bento e Filipe (do Zezinho).
Ela ficou com um pouco de medo. Algumas horas ela falava:
-Vê não.
Mas ficou encantada. Quando chegamos aqui no Rio, falou pra todo mundo que viu o cavalo, o burro, o boi, a vaca, o porco, a galinha, o pavão...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Boemia

Já estávamos arrumando pra dormir, o titio Lucas ligou dizendo que ia tocar no bar ao lado daqui de casa. Eu falei que não ia: a Rosa estava morrendo de sono, eu tinha que estudar e o papai estava trabalhando.
Vovó Lena se arrumou toda. Quando Rosinha viu, correu pros braços dela. Dizendo:
- Passea, alá! Tchau mamãe, tchau!
Mudei de ideia. Nos arrumamos e fomos.
Chegamos no bar, sentamos, o garçom se aproximou. Rosinha olhou pra ele ele disse:
-Quero um suco!
Ele não ouviu bem ou não acreditou, não sei. Ela repetiu:
-Quero um suco!
Dançou, cantou, comeu batatinha e tomou o suco tudinho.

domingo, 25 de abril de 2010

Soninho

Ontem, na hora do soninho da manhã, Rosa me surpreendeu. Comecei a niná-la, ela pediu pra deitar na cama. Depois, já consciente do horário e de sua alimentação falou:
- Tetê não! Tetê não!
Eu completei:
-Tetê não, Rosinha. Mamãe vai trazer uma tetê de água.
Ela emendou:
-Água, eite não.

Legenda: é que ela associou o sono com a tetê (mamadeira), principalmente quando ela deita na cama pra dormir. Porém, quando o sono é de manhã, relutamos em dar o leite pra não atrapalhar o horário do almoço. Às vezes tentamos tapiá-la colocando suco ou água na mamadeira. Só que essa foi a primeira vez que ela se mostrou convencida e aceitou facilmente minha sugestão.

A lógica dos nomes

Pergunto pra Rosa:
- Filha o que vocês quer comer? Tem carninha, feijão, trigo, quiabo.
Ela observa, repete, apontando com o dedinho e balançando a cabeça:
- Caninha, jão, tigo, abo, Rosa, mamãe.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Mise en scène

Fomos domingo na casa do titio Lucas. Chegando lá Rosa não perdeu tempo, entrou no quarto gritando titio e quando viu a titia foi logo dizendo:
- CAROL!
Ela ficou toda derretida. Pegou a menina no colo e foi pra sala se exibir. Pediu pra Rosa repetir, para que todos pudessem ouvir. A periquita não se fez de rogada.
- Ó, ó, ó, ó!
Chamou atenção das pessoas; esperou os olhares da plateia; respirou fundo; fez suspense; preparou a boca; mexeu a língua na boca; molhou os lábios; e disse com todas as letras:
- CAROL!
E riu do seu mise en scène.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Treinamento

De repente ela grita:
- Xixi, mamãe.
Já fala tentando tirar a fralda.
Mão de obra: tira-se a roupa e fralda. Coloco ela no vaso. Ela faz (apenas) com a boca:
- Xxxxxxx, xxxxxxxx!
Não sai nada!
- Papel!
Pego um pedaço de papel higiênico. Dou na mão dela.
Ela passa na perereca. Desce. Abre o lixo. Joga o papel fora. Grita:
- Dicaga!
Sobe no vaso, aperta a discarga. Eu tenho que ajudar. Ouve-se o barulho.
-Mão!
Lava a mão.
-Abão!
Com sabão.
Enxuga na toalha e pra finalizar apaga a luz.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O sentido do som

Sabe aquela história que só internalizamos realmente um conceito quando o usamos em uma situação diferente da que ele nos foi apresentado? Então, a Rosa tá passando por isso em relação as palavras. Vou contar dois casos:

  • Domingo fizemos um piquinique no Aterro do Flamengo: eu, Rosa, titio Lucas e titia Carol. Eu e Rosa chegamos no Flamengo e tivemos de esperar uns minutos os titios descerem. Falei pra Rosa que eles estavam atrasados. Ela repetia em parar: - Tá atasado! No aterro brincamos, tomamos café da manhã, nos divertimos muito. De repente uns barcos de alta velocidade que participariam de uma competição à tarde, começaram a aquecer, passando no mar e provocando sons bastante altos. A Rosinha ficou doida e pediu pro titio levá-la pra ver. Chegando à beira do mar, os barcos pararam de passar. Titio conta que ela ficou inconsolada e falava se parar: - Adê? Baco, tá atasado!

  • Um dia falei pra Rosa que papai tinha esquecido de colocar as pilhas novas no brinquedo dela. Toda vez que ela pega o brinquedo ela fala: - Papai quecêu! Terça-feira vovó Rose arrumou a menina pra ir pra natação. Já de fralda especial, de maiô e touca e o papai ainda deitado, dormindo. Ela ficou preocupada! Virou pra vovó e disse: - Papai quecêu, tação! Hã? Vovó explicou que o papai ia levá-la sim. Ela rapidamente foi ao quarto e convocou: - Vamos papai!

terça-feira, 30 de março de 2010

Olho maior que a barriga

Minha mãe sempre falou que eu tinha o olho maior que a barriga. Não é que eu começo a observar isso na minha filha também?
Esses dias eu ofereci a ela um pãozinho bisnaguinha. Sem titubiar ela respondeu:
- Esse não mamãe, esse!
Apontando pra cima da geladeira.
- Esse, gandão!
Ela queria o pão francês.
Dei, porque depois dessa...

sábado, 27 de março de 2010

Memória de Elefante

A Rosinha às vezes surpreende a gente com sua memória e com a forma como associa as coisas.
Algumas coisas que a gente fala ela cisma e, do nada, repete. Darei aqui alguns exemplos:
  • Quando viu a vó Rose, foi logo apontando pro andar de cima e falando "vovô". Isso porque os dois sempre vieram pro Rio juntos, e o vovô Caetano gosta muito de ficar na parte de cima do apartamento.
  • Esses dias falei que o papai tinha esquecido de trocar a pilha do pianinho da princesa. Ela toda vez que pega o brinquedo, aponta pro lugar das pilhas e fala inconsolada "papai queceu, pilha, queceu, papai".
  • Hoje ela chegou na cozinha e sentou no chão. Eu pedi pra ela levantar e falei que tava sujo. Passado um tempo, vovó já tinha limpado tudo, ela chegou na cozinha e pediu colo. Já protegida, ela falou "tá xujo, a lá".
  • Quando vê um táxi, abana a mão e chama "táxí".
  • Quando fala mamãe, diz também, papai, "osa" e vovó.
  • Se ela tá escovando os dentes, todo mundo tem de escovar também. Se eu tô sentada, ela também quer, se tiver mais alguém junto, essa pessoa tb tem de sentar. E por aí vai...
  • Já canta as músicas da escolinha (eu já percebo as melodias, embora as palavras estejam mais confusas).
  • Se vê um violão, associa ao pai. "Don don, papai"
  • Como sempre que o pai está em casa é ele que a põe pra dormir, qd ele está em casa, eu não sirvo. Esses dias mandou até eu sair. Apontou pra porta e disse "mamãe, a lá" (me empurrando...).

Depois eu conto mais....

domingo, 21 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

O som do I

Já falei aqui que a Rosinha me chamava de "mamão" e ao Rogério de "papau". Pois bem, chamava. Ontem amanheceu falando "papaiiiiiii". Assim mesmo. Desliza no i e morre de rir, como se saboreasse o gosto dessa nova vogal.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Raio X

Nome: Rosa Tibúrcio Caetano
Apelido: Rosinha
Idade: 1 ano e 5 meses
Creche: Favinho e Mel
Esporte: natação e dança
Comida: trigo, feijão, vagem, carne moída
Bebida: água de coco
Fruta: uva
Brincadeira: ninar o nenen e pular
Atividades artísticas: desenho abstrato e música
Palavra: não
Música: Parabéns à você
TV: DVD de música
Na hora de dormi: "amem", "têtê", paninho e "papau"
Personalidade: alegre, ativa e decidida
Rosa por Rosa: " O a"

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Carnaval

Se refrescando do calor de 40 graus

Indo pra folia

Aula prática

Natação


A Rosinha está arrasando na natação. Já bate os braços, pernas, pé... Faz borbulhão! Às vezes mergulha.
Geralmente é o papai quem a leva, mas às vezes sobra pra mim. Essa semana ela teimou que não queria colocar a touca. Fez a aula toda sem o acessório e não teve quem a convencesse de colocar. Até o professor disistiu. Apelamos pra tudo: "todo mundo usa"; "que linda a sua touca"; "olha a touca do Luca"; "eu vou usar a touca da Rosa"; "SE NÃO COLOCAR A TOUCA VOCÊ NÃO VAI NADAR!!!!!!" rsrsrs
Não adiantou. Próxima aula eu já avisei pro papai que ele é quem vai. Vamos ver se ela teima assim só comigo!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Passeio em Copa

Essa foi a vovó Lena que contou, eu vou tentar repassar:
Foram passear em Copacabana a vovó, Rosinha e Mariana, nossa nova ajudante. Os pais, tios e amigos foram pular carnaval no Bloco dos Cachaças.
O passeio foi maravilhoso! Rosinha correu na areia, aproveitando que já era fim de tarde e tava mais fresquinho. Tomou água de coco, fez graça pras pessoas. O de sempre.
Na volta, um sufoquinho básico. Parece que tava acabando um bloco pelas redondezas. A vovó conta que as três ficaram quase 40 minutos tentando pegar um táxi. Ou passavam cheio ou as pessoas roubavam a vez e entravam primeiro no carro. A cena que se repetia era a seguinte. A vovó estendia o braço e falava sem parar
- Táxi!
Rosinha começou a imitar a vovó, só que acrescentava aquela palavrinha que mais tem falado ultimamente:
- Táxi não!
Mariana ria à toa e dizia:
- Rosinha o táxi não pára porque você tá falando "táxi não".
Até que um folião resolveu ajudar e parou um táxi pras meninas entrarem.
Agora quando a Rosinha vê um carro amarelo, quando tá brincando de carrinho ou quando a gente pergunta como se pede um táxi, ela fala levantando a mãozinha:
- Táxi!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Papagaio

Agora a Rosinha repete tudo o que a gente fala. Quer dizer, tenta repetir. Fala os finais das palavras, a metade das frases... Incorporou novas palavras no seu vocabulário. Modificou a forma de falar de outras. Papa e Mama, por exemplo, viraram Papau e Mamão. Respectivamente Papai e Mamãe. Eu continuo entendendo tudo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Oração

Hora de dormir.
A família se une pra rezar.
Rosa junta as mãozinhas com rapidez.
Rezamos a oração do anjo da guarda.
Ela fica doida que termine pra falar (às vezes fala no meio da reza):
- Aaaa-mém.
Depois dispara:
-Amém, amém, amém.
Balancando a cabeça, como se soubesse que a palavra significa concordância.
Continua o ritual.
Deita super feliz e espera a têtê.

Higiene Íntima

Peguei a Rosa, peladinha no banheiro, com um pedaço de papel higiênico na mão, passando na pererequinha. Dá pra acreditar?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As férias - o capítulo que faltou











Me senti na obrigação de voltar aqui e falar um pouquinho sobre as férias na praia. É que não tinha dado tempo nem de escrever, nem de baixar as fotos.




As crianças se divertiram muito em Arraial do Cabo. Rosa, Bento e Rafaela brincaram muito na areia e na água. Fizeram bastante desenhos, brincaram de baldinho, de carregar água, de desfazer castelo, de enterrar pessoas...


Rosa tomou muita água de coco, comeu um poquinho de areia, às vezes. Me rendi às papinhas Nestlé, uns dias. Mais tudo foi maravilhoso!


Na pousada ainda tinha a piscina, que todos curtiram também.


Apreciamos um lindo por do sol, no Pontal do Atalaia (H?)


Estréia na escola



Indo pra aula, de uniforme...
Ela dormiu no meio do caminho.
Brincou.
Ouviu estórias.
Lanchou
E eu fiquei só olhando...
Foi ótimo!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Não

Ano passado eu brincava como o Bento dizendo que ia fazer uma música pra ele chamada "O menino do não". Ele tava assim, tudo o que a gente dizia, ele respondia não. Às vezes ele ainda reage assim. Só que agora ele também fala "é", querendo dizer "sim". Aí eu fico brincando com ele de falar "é não", "não é", "é" e "não". Aí vira aquela confusão e ele cai na gargalhada.

Pois bem, agora tá chegando a fase da Rosa. Ela está "A menina do não". A gente fala, ela diz "não". E o não dela é manhoso. É "nnnnãaaaaaoooooo"! Parece uma gatinha miando. Muitas vezes ele diz não e faz o que a gente quer, outras vezes ela realmente não quer e o não é pra valer.

Hoje tava lendo na carteira de vacina dela umas observações sobre as idades e as reações comuns às crianças e lá confirmava que na idade dela, a criança anda com firmeza, realiza pequenas corridas, sobe e desce pequenos degraus, testa os limites e adora falar a palavra não. Bateu certinho.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Preparativos pra escolinha

A Rosinha vai pra creche! À princípio ela ficará no horário de 13h às 17:30. Já vai almoçada e chega pra jantar em casa.
Estou super ansiosa. Acho que ela vai amar.
Já levamos toda a papelada; hoje compramos o uniforme; estou preparando o material; estamos adequando o horário de almoço e do soninho do dia.
Ela começa na segunda-feira. A próxima semana toda será o período de adaptação. Isso significa que estaremos de prontidão.
Depois eu conto as novidades.

Hora da tetê 2

Na hora que o sono chega, a Rosa avisa:
- Deitar, nenen, tetê.
E pede silêncio, sinalizando com o dedo:
- Chiiiiiii!!!!!!!!!
Se larga no travesseiro, esperando a mamadeira. Mama tudo. Pega a fraldinha, morde, chupa. Se mexe. Apaga até a hora da próxima mamada (por culpa do pai, que não quer abolir o leite da madrugada).

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Manicure

Na hora de cortas as unhas é a Rosa quem define a ordem. Estende um dedo e diz mão, depois levanta o pé e diz pé. Intercala os dedos das duas mãos e dos dois pés. Às vezes não espera o corte, já muda de dedo. Dá ordens. Perco a paciência. Ela acha ruim e fala que não. E continua definindo qual unha eu vou cortar.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Hora da tetê

Como eu já falei, a Rosa adora pedir silêncio. Se ela vir alguém dormindo ou deitado ela leva o dedo em riste aos lábios e sussura:
- Chiiiiiiiiiiii!
Hoje, voltando do passeio, já tarde, eu aproveitei o balanço do carro pra fazer a pequena dormir. Quando ela viu a mamadeira, já foi logo falando:
-Têtê.
E fez mais, repousou nos meus braços e pediu silêncio pra todo mundo porque aquela hora era a hora dela mamar e dormir.

Vocabulário

A Rosinha tá começando a falar algumas palavrinhas. Adora o verbo no infinitivo. Aprendeu a falar deitar, cantar e dançar... Já fala mama e papa há algum tempo, por exemplo. Continua com algumas palavras inventadas como têtê (mamadeira) e bá (bola, bolsa, cabeça).
Ontem ela conseguiu se sair muito bem de uma, pois empolgada com a situação, eu resolvi investir. Todas as palavras eu exagerei na pronuncia e na repetição. A Rosa estava comendo um milho e eu falei:
-MI-LHO.
E repeti várias vezes.
Ela parou, me olhou e disse:
- Laubleuube...
Eu repeti novamente:
-MI-LHO
Ela me olhou e disse:
- Papa.

Coisas de vó

A vovó Lena só ensina besteira pra Rosa. Não que seja bobagem, mas tudo coisa que não tem precisão. Graçinhas!
Primeiro foi a história de beijar os pezinhos, que eu já contei aqui. A Rosa ficou meio viciada nesse carinho. Depois foi fazer um AH! estalado, depois de tomar alguma coisa. Pode ser em qualquer lugar que ela exclama na maior vontade. Ensinou também a neta a fazer massagem. Agora a Rosinha não pode ver uma costas dando sopa que ela dá uns tapinhas. Ela é generosa, faz em todo mundo que estiver por perto, mesmo se for gente desconhecida. A vovó também ensinou a pedir silêncio, fazendo o sinal com as mãos. A Rosa não pode ver alguém dormindo ou deitado, que ela pede o silêncio de todos. E a última, finalmente, foi bastante interessante: ensinou a neta a falar a palavra "deitar". De tanto que a vovó repetia, pedindo pra que a menina quietasse um pouco e deitasse pra dormir, ela aprendeu. Falava, falava, mas nada de obedecer. Diz minha mãe que ela falava e ria...
Coisas de vó!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Férias

As férias estão sendo maravilhosas! Bento e Rosa estão curtindo muito. A Rosa já reconhece a voz do primo. Quando ele vem chegando na casa da vovó, ela já fica toda empolgada: grita, aponta e corre em direção a ele.

Na casa da vovó eles adoram brincar de esconder e de passar em lugares difíceis. Descobriram uma "passagem secreta" entre os sofás e a cristaleira. O Bento chama algum adulto pra participar da brincadeira; eles se escondem (sempre no mesmo lugar), ficando agachados; a pessoa encarregada de achá-los entra no rítmo; eles demoram um pouquinho; a pessoa finge que procura; a Rosa aparece gesticulando os braços e dizendo "abou"; o Bento aparece logo atrás rindo à bessa; a pessoa entusiasma as crianças; eles logo chamam outro adulto...

Na casa do Bento a brincadeira é no parquinho e no se quarto. O parquinho é maravilhoso: areia tratada, escorrega, balanço, baldinho, caminhão e vários outros brinquedos. Eles se divertem! E geralmente os pais ficam encarregados de cuidar das crianças. Eles sentam na mesa do lado do parquinho e tomam uma cervejinha... Quer vida melhor? Eles se entendem muito bem!

Já no quarto do Bento é um pouco diferente. Isso porque ele tem muitos instrumentos, que são os seus xodós: violão, cavaquinho, sanfona, pandeiro, zabumba, bateria... A Rosa fica encantada!
Atualmente ele está empolgado com a bateria e sanfona. A Rosa não pode chegar nem perto! Resultado: uma leve briga entre família. A Rosa chega perto ele diz que ela não pode tocar. Ela toca e olha na cara dele, só pra implicar. Ele chora e chama a mãe. Ela insiste até levar uma bronca. Ele chora mais ainda. Ela vira as costas e finge que não é com ela. A gente tenta mudar de assunto. No fim eles se entendem.

sábado, 2 de janeiro de 2010

O gênio da Rosa

Minha filha agora está mostrando sua cara! Está me saindo uma bela de uma teimosinha. Imagine vocês que em plenas férias ela resolveu defender seu ponto de vista até o último momento. Se não quer, não quer mesmo. Se quer, quer muito! E tem feito algumas coisas pra nos testar também: leva bronca, ri e continua a fazer a arte.
E nós estamos descobrindo que temos que dar limites...