A Rosinha agora deu pra fazer paródia e acrescentar letra nas músicas. A primeira invenção foi bem romântica e fez até gente chorar de emoção; já a segunda foi aquela típica de moleque. Vou contar.
Depois de ouvir meu afilhado (lindo) Tiago cantar Carinhoso, lá em Caldas Novas, a Rosa pediu pra eu cantar pra ela. Ela observava meus lábios com uma atenção absurda, se concentrando pra aprender a letra. Aprendeu a primeira parte depois de escutar três vezes. Passou a cantar com graça, fazendo até gestos com a mão.
Em Brasília, na casa da vovó, ela se afeiçoou com o Seu Lourenço, o caseiro. Gritava ele pra cima e pra baixo. Puxava conversa. Pois bem, um dia deu na telha e quando eu ouvi, ela estava cantando toda faceira:
"Meu coração
Seu Lourenço
Não sei porque
Seu Lourenço
Bate feliz
Seu Lourenço
Quando te ver"
Tudo certinho. O "Seu Lourenço" vinha no contracanto, com melodia e ritmo corretos.
Ficamos doidos. O Seu Lourenço ficou com os olhos cheios de lágrimas. Fizemos ela cantar pra todos: mamãe, papai, Tia Nelma, Vovó Lena, Vovô Caio...
Já no Rio, Rosa estava empolgada cantando a música do Cascão.
"O Cascão aposta e ganha vai morrer sem nunca tomar banho..."
Parou, riu e soltou essa:
" A mamãe aposta e ganha vai morrer cocô de fedorzão".
Pro meu alívio, depois cantou com o nome de todo mundo.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
A versão dele
Essa história tinha que tá no blog do Bento, mas como ele não tem e como a Rosa é antagonista, resolvi contar.
O último presente que o Bento recebeu do Papai Noel foi um jogo. Logo depois que abriu o embrulho, ele foi logo "lendo" as instruções e avisando a sua mãe:
- Mãe, tá vendo esse escrito aqui. Tá dizendo assim " a prima não pode mexer". Tá vendo? É isso, "a prima não pode mexer".
O último presente que o Bento recebeu do Papai Noel foi um jogo. Logo depois que abriu o embrulho, ele foi logo "lendo" as instruções e avisando a sua mãe:
- Mãe, tá vendo esse escrito aqui. Tá dizendo assim " a prima não pode mexer". Tá vendo? É isso, "a prima não pode mexer".
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Diálogo 2
Rosinha está encantada com o brinquedo do Bento: um pato de madeira que desce a rampa quando empurrado por alguém.
-Bento, sabia que eu tenho um cavalo que faz assim também.
- Você tem um cavalo, Rosa?
- Tenho.
- Pega ele.
- Não dá, tá muito longe.
- Tá muito longe, é? Tá no Rio de Janeiro?
- É
-Sabia que eu estou precisando muito de um cavalo? Você está precisando de um pato, Rosa?
- Tô, eu estou precisando de um pato, Bento.
- É!
- É!
-Bento, sabia que eu tenho um cavalo que faz assim também.
- Você tem um cavalo, Rosa?
- Tenho.
- Pega ele.
- Não dá, tá muito longe.
- Tá muito longe, é? Tá no Rio de Janeiro?
- É
-Sabia que eu estou precisando muito de um cavalo? Você está precisando de um pato, Rosa?
- Tô, eu estou precisando de um pato, Bento.
- É!
- É!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
O Natal
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Diálogo
- Mamãe eu quero escovar os dentes com a escova do Bento.
-Filha, escova de dente é uma coisa muito pessoal: cada um tem a sua.
- Bento, você tem pessoal?
- Tenho Rosinha, eu tenho meu pessoal. Eu tenho a minha mamãe, eu tenho o meu papai.
- Eu também tenho o meu pessoal, Bento. Eu tenho a minha mamãe, eu tenho o meu papai eu tenho a minha titia Caísa.
- !!!!
-Filha, escova de dente é uma coisa muito pessoal: cada um tem a sua.
- Bento, você tem pessoal?
- Tenho Rosinha, eu tenho meu pessoal. Eu tenho a minha mamãe, eu tenho o meu papai.
- Eu também tenho o meu pessoal, Bento. Eu tenho a minha mamãe, eu tenho o meu papai eu tenho a minha titia Caísa.
- !!!!
domingo, 2 de janeiro de 2011
Féria em Brasília - a vovó Lena
Chegando em casa, a Rosinha foi logo dizendo:
- Vovó Lena! Quero vovó Lena.
Grudou.
- Quem vai dá tetê é a vovó Lena.
- Quero tomar banho com a vovó Lena.
E por aí vai.
Teve um dia que a vovó Lena estava ocupada. Eu coloquei ela no banho. Quando vi, Rosinha tava no meio da sala, gritando:
- Vovó Lena! Vovó Lena! Terminou o banho.
Fui pegar a menina, ela aprontou um escandalo:
- Mas eu queria a vovó Lena...
Ela tirou uma soneca e quando acordou foi se queixar com a vovó:
- Eu tomei banho, mimi e você não tava lá.
A vovó se desculpou.
Outro dia, fomos comer uma pizza e eu perguntei pra ela:
- Você quer comer pizza com a mamãe e com o papai ou quer ficar em casa com a vovó Lena e comer macarrão.
- Quero ficar com a vovó Lena!
No dia que chegamos de Goiânia, ela quase teve um treco quando viu o portão da casa.
- Vovó Lena!
Gritava eufórica.
A vovó não estava na varanda esperando a gente. Ela entrou na sala gritando:
-Vovó Lena, eu chegô! Eu chegô!
Feliz da vida!
- Vovó Lena! Quero vovó Lena.
Grudou.
- Quem vai dá tetê é a vovó Lena.
- Quero tomar banho com a vovó Lena.
E por aí vai.
Teve um dia que a vovó Lena estava ocupada. Eu coloquei ela no banho. Quando vi, Rosinha tava no meio da sala, gritando:
- Vovó Lena! Vovó Lena! Terminou o banho.
Fui pegar a menina, ela aprontou um escandalo:
- Mas eu queria a vovó Lena...
Ela tirou uma soneca e quando acordou foi se queixar com a vovó:
- Eu tomei banho, mimi e você não tava lá.
A vovó se desculpou.
Outro dia, fomos comer uma pizza e eu perguntei pra ela:
- Você quer comer pizza com a mamãe e com o papai ou quer ficar em casa com a vovó Lena e comer macarrão.
- Quero ficar com a vovó Lena!
No dia que chegamos de Goiânia, ela quase teve um treco quando viu o portão da casa.
- Vovó Lena!
Gritava eufórica.
A vovó não estava na varanda esperando a gente. Ela entrou na sala gritando:
-Vovó Lena, eu chegô! Eu chegô!
Feliz da vida!
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